sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Lixão x Aterro

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico realizada pelo IBGE em 2000, coleta-se no Brasil diariamente 125,281 mil toneladas de resíduos domiciliares e 52,8% dos municípios Brasileiros dispõe seus resíduos em lixões.

Você sabe a diferença entre lixão, aterro controlado e aterro sanitário?

Um lixão é uma área de disposição final de resíduos sólidos sem nenhuma preparação anterior do solo. Não tem nenhum sistema de tratamento de efluentes líquidos - o chorume (líquido preto que escorre do lixo). Este penetra pela terra levando substancias contaminantes para o solo e para o lençol freático. Moscas, pássaros e ratos convivem com o lixo livremente no lixão a céu aberto, e pior ainda, crianças, adolescentes e adultos catam comida e materiais recicláveis para vender. No lixão o lixo fica exposto sem nenhum procedimento que evite as conseqüências ambientais e sociais negativas.




Já o aterro controlado é uma fase intermediária entre o lixão e o aterro sanitário. Normalmente é uma célula adjacente ao lixão que foi remediado, ou seja, que recebeu cobertura de argila, e grama (idealmente selado com manta impermeável para proteger a pilha da água de chuva) e captação de chorume e gás. Esta célula adjacente é preparada para receber resíduos com uma impermeabilização com manta e tem uma operação que procura dar conta dos impactos negativos tais como a cobertura diária da pilha de lixo com terra ou outro material disponível como forração ou saibro. Tem também recirculação do chorume que é coletado e levado para cima da pilha de lixo, diminuindo a sua absorção pela terra ou eventuamente outro tipo de tratamento para o chorume como uma estação de tratamento para este efluente.


Mas a disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos é o aterro sanitário que antes de iniciar a disposição do lixo teve o terreno preparado previamente com o nivelamento de terra e com o selamento da base com argila e mantas de PVC, esta extremamente resistente. Desta forma, com essa impermeabilização do solo, o lençol freático não será contaminado pelo chorume. Este é coletado através de drenos de PEAD, encaminhados para o poço de acumulação de onde, nos seis primeiros meses de operação é recirculado sobre a massa de lixo aterrada. Depois desses seis meses, quando a vazão e os parâmetros já são adequados para tratamento, o chorume acumulado será encaminhado para a estação de tratamento de efluentes. A operação do aterro sanitário, assim como a do aterro controlado prevê a cobertura diária do lixo, não ocorrendo a proliferação de vetores, mau cheiro e poluição visual.



http://www.lixo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=144&Itemid=251

A lata de lixo não é um desintegrador mágico de matéria!

O lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira.


Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção.
Como? Reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva.
Tem coisas que a gente só não faz por não saber como.
Navegando no Lixo.com.br você vai ter uma idéia de como a coisa funciona. É importante conhecer o processo e as regras quando queremos fazer a diferença.

A idéia é construirmos um mundo melhor, certo? Cremos que um futuro melhor seja o resultado de um presente mais responsável.
Individualmente responsável.

Lixo eletrônico!

Até o fim deste ano, cerca de 30 milhões de aparelhos tecnológicos, como computadores e celulares, devem ser descartados pelos brasileiros, conforme projeção da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee)

Ilha auto-suficiente de plástico!


Arquitetos holandeses estudam criar uma ilha auto-suficiente com todo plástico flutuante do Oceano Pacífico, reciclando-o para fazer uma ilha do tamanho do Havaí.

Segundo programa ambiental da ONU, existem cerca de 46 mil pedaços de plástico para cada metro quadrado no mar e, anualmente, são consumidos mais de U$1,6 bilhões de barris de petróleo na produção de sacos plásticos que podem levar até 1000 anos para se decompor. Esse é um tipo de lixo que polui a natureza, os oceanos e mata os animais selvagens que acabam se alimentando desse tipo de material.

O projeto da ilha reciclável possui três objetivos: limpeza dos oceanos, criação de novas terras e a construção de um ambiente sustentável. Com este projeto, os envolvidos pretendem conscientizar a população mundial sobre os danos que o plástico pode causar ao meio ambiente, criar um habitat sustentável e limpar os oceanos, orientando as pessoas sobre formas mais construtivas de utilização de materiais plásticos.

Além dessas características, a ilha possuirá um programa degestão de resíduos capaz de produzir seus próprios alimentos e energia, diminuindo assim o prejuízo ao planeta e retirando os milhares de toneladas de lixo flutuante do Oceano Pacífico.


http://blogdovestiba.pucpr.br/?p=2743

Tratamento de lixo domiciliar e sua aplicação na recuperação de áreas degradadas!

O estudo sobre a origem do lixo urbano permite sua melhor gestão e tratamento, mesmo diante da grande variabilidade de sua composição. A compostagem, modalidade de processamento de resíduos que transforma lixo em adubo orgânico, consiste na degradação aeróbia e termofílica da matéria orgânica, sob condições controladas, através das atividades biológicas de microorganismos que utilizam o carbono da matéria orgânica para obter energia. Resulta, assim, um produto final estabilizado, rico em substâncias húmicas. Metais pesados como o Cu, Pb, Hg e outros têm sido detectados no produto final das usinas de compostagem que, sendo tóxicos às plantas, animais e humanos, requerem propostas que reduzam seus teores nos materiais orgânicos. Os benefícios sanitários e sociais associados à compostagem resultam em ganhos econômicos, tais como redução da sobrecarga nos sistemas de saúde, geração de empregos, economia de energia, aumento da produtividade agrícola e venda do composto orgânico.

Tempo de decomposição dos resíduos!